Um clube que cai
O Case do Cruzeiro: A receita para um clube cair. Mas também para se reerguer.
Leia a Coluna de Martinho desta semana no Lei em Campo
A Regra do Jogo
Na gestão esportiva quase ninguém está preocupado com o destino do clube, mas com seus próprios interesses. O Internacional foi um caso à parte.
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Facha lança 5ª Turma do curso de Gestão Desportiva! 2017-2019
A Faculdade Facha acaba de lançar a 5ª Turma do Curso de Gestão Esportiva.
MNM será o Professor das disciplinas “Ética e Legislação desportiva” & “Direito Desportivo”
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DURAÇÃO DO CURSO (Tempo de Integralização)
Mínimo – 2 anos / Máximo – 4 anos
DISCIPLINAS:
Comunicação Oral e Escrita
Comunicação Aplicada ao Esporte
Gestão de Arenas e Instalações Esportivas
Custos e Orçamentos
Ética e Legislação do Esporte
Gestão de Negócios e Empreendedorismo
Inovação e Tecnologia Aplicada ao Esporte
Modelos Organizacionais do Esporte
Fundamentos de Gestão
Economia do Esporte e Lazer
Projetos Incentivados no Esporte
História do Esporte e do Lazer
Políticas Públicas do Esporte e Lazer
Relacionamento, Motivação e Liderança
Jogos de Negócios
Projeto Integrador
Lazer, Entretenimento e Manifestações Culturais
Esporte e Responsabilidade Social
Estudos Olímpicos
Gestão de Pessoas
Gestão de Eventos
Marketing Esportivo
Plano de Negócios do Esporte e Lazer
Métodos e Técnicas de Pesquisa
A PRIMAVERA ÁRABE E OS 7×1
O assistente de Scherlock Holmes certamente perguntaria: o que tem a ver uma coisa com a outra? “Tudo meu caro Watson” responderia o enigmático detetive inglês.
Quando eclodiu a primavera árabe, o ocidente pensou que todos os países envolvidos acordariam numa democracia ao melhor estilo da terra do “Tio Sam”.
Mas não foi bem isso o que se viu. O Egito teve a volta dos militares por meio de golpe de Estado, a Síria mergulhou numa guerra civil sem fim e, juntamente com o Iraque, abriu as portas para o assustador Estado Islâmico.
Mas o que deu errado? Na verdade, foi a expectativa irrazoável da humanidade em querer que um único acontecimento fosse capaz de pôr fim a conflitos étnicos, culturais e religiosos que existem mais ou menos desde a morte de Maomé no século VII.
E o 7×1?
Ah, o 7×1, assim como a primavera árabe, seria, para alguns, o estopim para uma mudança no futebol brasileiro. Mas, de lá pra cá, vimos que nada mudou.
E não mudou porque a alteração de “MENTALIDADE” da gestão do futebol brasileiro exige a presença de “NOVAS MENTES” no poder.
Mas para que isso aconteça, são necessários 2 ingredientes incomuns no futebol desde a chegada de Charles Miller no Brasil: PROFISSIONALISMO e DEMOCRACIA.
Sabendo que de amador o futebol não tem nada, a lei 9615 (art. 27 Parágrafo 13) equipara as atividades profissionais desenvolvidas pelas entidades desportivas às sociedades empresárias para todos os fins.
Para QUASE todos…ouso corrigir.
Isto porque, para ficar em cima do muro, a lei NÃO exige que se constituam como tal, criando um verdadeiro Frankenstein jurídico: entidades desenvolvendo atividades empresariais, mas dirigidas por amadores…
Diante desse cenário, qual executivo ou profissional qualificado irá abdicar de suas atividades profissionais para se dedicar integral e “filantropicamente” a uma entidade?
Mas, o problema não para por aí, pois ainda que se disponha, terá de encarar um processo eleitoral nem sempre transparente e igualitário.
Com estatutos alterados para atrapalhar opositores, colégios eleitorais dissimulados e escrutínios pouco confiáveis, certos dirigentes criaram a receita perfeita para impedir o surgimento de boas e novas lideranças.
Assim, vivendo praticamente sem leis nem fiscalização do Estado, que lava as mãos como Pilatos no credo, o esporte de nosso país habita numa autêntica terra de Marlboro: um ambiente fértil para atrair dirigentes menos altruísticos…
Dentro desse panorama amadorístico e pouco transparente, você ainda acredita nessa tal “primavera do futebol brasileiro”?